Entrevista com o Pe Bartolome Menchén sobre sua experiência nos países nórdicos da Europa (fevereiro 1991).
PAL.: "Passemos ao tema do ensino".
B.M.: "Toda a responsabilidade educacional foi transferida para o Estado ou, melhor, o Estado se apropriou dela. Praticamente não existe escola não estatal. Desde que nasce, o menino 'goza' dos desvelos do papai-Estado. Irá para uma instituição maternal a partir dos seis meses até começar a etapa escolar. A escola que ele freqüentar, lhe dará o mesmo tipo de ensinamento uniformizado e pragmático, ao qual não é necessário que preste muita atenção.
Recentemente na Suécia foi apresentado um plano-piloto original de 'subsídio escolar' para tentar superar os problemas causados pelos alunos rebeldes. A Delegacia Escolar de Perstorp paga uma quantia mensal aos maus alunos para que assistam às aulas e se comportem bem ou, ao menos, não se comportem agressivamente mal. O presidente do Conselho Superior de Ensino anunciou que, se o método der resultado, será introduzido em todas as escolas suecas.
Não deixa de ser significativo que haja recurso ao dinheiro para tentar superar profundos problemas humanos; talvez já se tenha perdido a confiança nos recursos éticos da sociedade".
Ver artigo completo de Dom Estêvão Bettencourt intitulado 'O Bem-estar que Não Satisfaz'.
Colocar em dúvida a autoridade da Igreja é por em dúvida tudo aquilo que ela afirma, inclusive a autenticidade das Escrituras. [Padre Paulo Ricardo]